No final era o início.
Ali estava o que queria renunciar.
Olhou para o lado e ficou cego,
Não escutou o seu ego!
Mas o azul veio atrás
e o céu desceu aos seus ombros.
Ficou um peso sem pesar
e mergulhou para o mar.
Nunca mais veio ver-me, pensou.
Nunca mais soube de nada.
Ali ficou para sempre,
à espera do ausente.
Quando foi que isto aconteceu?
O que foi que se passou?
Quem era o horror,
quem foi que te magoou?
A culpa não é dele,
A culpa não existe.
Apenas a compaixão
de algo que foi em vão.
Aceita, meu amor
Tudo o que te dei.
Aceita, meu amor,
que eu partirei!Sofia Rodrigues
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.